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Bom dia | quinta-feira, 28 de março de 2024

APRESENTAÇÃO

Conhecer São Borja é requisito para descobrir mais sobre a história do Rio Grande do Sul e do Brasil. Muitos afirmam que o Rio Grande do Sul começou por aqui, com Jesuítas Espanhóis e índios Guaranis, fundando o 1° dos Sete Povos da Missões, em 1682.

Nesta terra ocorreu algo que jamais aconteceu em lugar algum, nativos e jesuítas criaram uma sociedade justa, igualitária e autossustentável, trata-se das Reduções Missioneiras. O que filósofo francês, Voltaire, chamou de “Triunfo da Humanidade”.

Em sua longa história, a tricentenária São Borja também foi cenário de importantes batalhas. O maior combate de todos os tempos ocorrido na América do Sul, a Guerra do Paraguai, tem um de seus capítulos escritos no município. Já em domínio Português, no ano de 1865, homens da Vila São Francisco de Borja resistiram a um exército numeroso até chegar as tropas imperiais, tornando-se símbolos da valentia e resistência, verdadeiros heróis da Pátria.

Neste chão em 1888, discutiu-se os destinos da nação, como o fim da monarquia e o início do Regime Republicano, através da moção plebiscitária de autoria do Apparício Mariense da Silva. O documento propôs que todas as maçonarias do país considerassem o atual momento e a necessidade do Brasil ter um novo sistema de governo.

O São-borjense Getúlio Dornelles Vargas nasceu em 19 de abril 1882. Figura ao mesmo tempo amada e odiada, Vargas foi o homem que por mais tempo presidiu o Brasil, de 1930 a 1945 e depois de 1951 a 1954. Getúlio foi responsável pela criação da CLT (Consolidação da Leis Trabalhistas) e por estruturar o país fundando a Companhia Siderúrgica Nacional (1940), a Vale do Rio Doce (1942), a Hidrelétrica do Vale do São Francisco (1945) e Petrobrás (1953).

Em São Borja, também nasceu o presidente João Goulart, que presidiu o Brasil de 1961 a 1964, deposto pelo Regime Militar. João Goulart é conhecido como o presidente que queria fazer as chamadas reformas de base, sendo o único presidente morto em exílio, sem retornar para sua terra natal.

Com um passado de glórias, a cidade reserva no presente um futuro promissor para quem almeja crescer no agronegócio, turismo, comércio exterior e educação. Atualmente São Borja é uma terra de oportunidades, pois, possui um dos melhores climas e solos do continente para a agricultura e está situada em uma área geográfica privilegiada para o ramo da logística, tendo um dos serviços aduaneiros mais rápidos e eficientes do Mercosul, através do Centro Unificado de Fronteiras (CUF).

Na cultura, a cidade disponibiliza atrações como o Museu Getúlio Vargas, a Casa e Memorial João Goulart, Museu Missioneiro e Museu da Estância (acervo com artigos utilizados pelo homem do campo). Também conta com o Mausoléu do Presidente Vargas, Cemitério Jardim da Paz que descansa João Goulart e Brizola, Igreja Católica Matriz, Cemitério Paraguaio, Fontes de São Pedro e São João Batista e Túmulo da Maria do Carmo (Santa e Profana). Além de promover a melhor Semana Farroupilha do Rio Grande do Sul, sendo considerada a Capital do Fandango.

Hoje, São Borja tornou-se cidade universitária com a vinda da Universidade Federal do Pampa (Unipampa), Instituto Federal Farroupilha (IFFar) e Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS). A Unipampa disponibiliza os cursos de Ciências Humanas e Sociais, Ciência Política, Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Relações Públicas e Serviço Social. O IFFar oferece cursos técnicos em Cozinha, Informática e Eventos, além das graduações em Matemática, Física, Gestão em Turismo, Gastronomia e Sistemas de Informação. Já a UERGS, dispõem do curso de Gestão Ambiental.

São Borja está de braços abertos para te receber, seja para estudar, para conhecer mais sobre a cultura ou para quem também almeja uma oportunidade de investimento. Venha e faça parte desta história! Esperamos por você.

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