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Prefeitos eleitos na Região das Missões participam do Saudações Municipalistas com o presidente Aroldi

Publicado em 30/11/2020
Por Izabel Cristina Ribas de Freitas

O último dia de evento Saudações Municipalistas começou na manhã desta segunda-feira, 30 de novembro, com prefeitos eleitos do Rio Grande do Sul. O presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Glademir Aroldi, destacou temas importante aos gestores locais gaúchos, como os benefícios dos consórcios, a rede Municípios Doadores, as conquistas obtidas ao longo de 40 anos e a pauta prioritária.

Com apoio de consultores e técnicos da entidade e em parceria com a Federação das Associações do Rio Grande do Sul (Famurs), o encontro também serviu para chamar a atenção para a missão do movimento municipalista de melhorar a vidas dos moradores de cada Município do país. "A CNM é uma entidade apartidária e independente, ela não tem nenhuma dificuldade de falar em nome dos Municípios brasileiros, de colocar o dedo na ferida, de apontar o caminho, o rumo para o desenvolvimento do país", disse o líder municipalista ao abrir os trabalhos.

Para o presidente da CNM, o caminho para o desenvolvimento passa, necessariamente, pelo fortalecimento da gestão local. "É onde as pessoas nascem, vivem, se desenvolve; criam seus filhos, seus netos; trabalham, produzem e ajudam a construir o Brasil", lembrou ao completar: "nós, a CNM e a Famurs, com certeza, estaremos ao lado de cada um de vocês, nos próximos quatro anos, caminhando juntos, procurando resolver as dificuldades, que não serão poucas".

Consórcios
"Eu sou suspeito em falar de consórcios públicos, porque lá nos anos 90, quando ninguém acreditava em consórcios de Municípios, nós fundamos no Alto Jacuí, região do Rio Grande do Sul, um consórcio. Eu sou fundador de um consórcio e tive a possibilidade de presidi-lo. E esse consórcios, como outros do Brasil, está dando um resultado extraordinário para os Municípios que participam". Com esse relato pessoal, Aroldi falou do apoio da entidade para este fim e em diversas outras áreas técnicas.

Imagem que mostram a grandeza municipalista foram mostradas durante a apresentação do presidente da CNM, assim como alguns dos projetos executados pela entidade em parcerias. Dentre as iniciativas, ganhou destaque a Rede Municípios Doadores, que propõe manter os estoques de sangue durante todo o ano no Brasil, a partir de uma plataforma que conecta as prefeituras, os doadores e os hemocentros. Também o Reinser, o CNM Qualifica, o Município Prato Cheio e o Inovajuntos. O Movimento Mulheres Municipalistas (MMM), criado para impulsionar a presença feminina na política municipal, e os desafios de tal demanda ganhou destaque na fala o líder municipalista.

R$ 898 bilhões
Mais de R$ 898 bilhões foram conquistados ao longo de quatro décadas, com esforço, mobilização e pressão. Para o próximo ano, os prefeitos eleito já terão muito trabalho, pois a pauta municipalista urgente só avançará com o comprometimento de todos. "Isoladamente, nós não vamos a lugar nenhum", alertou.

As ferramentas disponibilizadas pela CNM para auxiliar na estruturação de políticas públicas, de acordo com a realidade local, foram apresentadas pela supervisora dos Estudos Técnicos, Elisiane Mangrich. Ela apresentou os diagnósticos técnicos e os panoramas de execução de recursos, a plataforma +Brasil todos reunidos no conteúdo Exclusivo do site. Já o supervisor da área parlamentar, André Alencar, aproveitou o evento para falar sobre a atuação no Congresso e com ministros de governo.

Dicas
Como se conectar com a Confederação, a importância de estar atento às redes sociais da entidade e os resultados obtidos em divulgação midiática foram comentadas pela supervisora da Comunicação, Viviane Cruz e pelo consultor Hulgo Lembeck. Por fim, a consultora jurídica da CNM Elena Garrido apontou uma série dicas para os gestores começarem suas administrações. Tanto Elena quanto o presidente da CNM recomendaram cautela.

"Além de todas as dificuldades decorrentes da pandemia [da covid-19] e de tudo que precisa ser recuperado, os novos gestores terão de superar as dificuldades sem algumas das exceções construídas de 2020, como por exemplo: o ajuste fiscal. No final de 2020, não será cobrado dos gestor que ele tenha alcançado as metas fiscais, porém para 2021 já será obrigatória", explicou a consultora jurídica. Ela também falou das transferências extraordinárias que foram repassadas para o enfrentamento da pandemia e que não serão repetidas ano que vem.

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